Sobre a “credibilidade“, é certo que a ocultação de bens pessoais do chefe do Conselho Monetário Nacional fora do sistema financeiro que regula não corrobora com ela. Mais parece privilegiar seus pares especuladores de outrora do que a Economia brasileira que é encarregado de conduzir.
À sequência da explicação do professor Fernando sobre a “inversão da curva de juros” e seus efeitos, os consultores financeiros Borça e Rocha comentaram no Valor sobre o tema, também concluindo: “um cenário recessivo não pode ser descartado para 2022”.
O que se lê costumeiramente no jornalismo econômico? Apenas o truísmo da palavrinha-mágica – credibilidade –, sustentando a forma correta de estimular a economia ser pela credibilidade da política monetária.
“Eu vou lá e reduzo os juros, porque eu quero dar um impulso à economia. Provavelmente, o que vai ocorrer nesse cenário? A curva de juros vai inclinar, os juros futuros vão subir”, afirma qualquer porta-voz de O Mercado.
Quem só vê sinais positivos em O Mercado (com maiúsculas por ser tratado como um ser divino, sobrenatural, onipotente, onipresente e onisciente) ao avaliar ter aumentado “a confiança na aprovação da reforma da Previdência, o que leva à queda da inflação implícita nos títulos públicos e a uma melhora na curva de juros”. ‘tendeu?
Nem eu com 47 anos de profissão não entendo essa mitificação de um canal de transmissão inexistente. Os colegas substituem fundamentos econômicos objetivos por subjetividade dos agentes…
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Iso Sendacz - Brasil 