Porchat: a ilha com a cara do Brasil

Ligada à porção vicentina da Ilha Encantada pelas areias das praias do Itararé e Gonzaguinha, a guardiã da Baía de São Vicente, berço da colonização portuguesa na Capitania que veio a ser o Estado de São Paulo, antes de Porchat a ilha já foi chamada do Mudo, das Cobras e das Cabras.

Mera coincidência a semelhança ao mapa brasileiro no ângulo clicado pelo drone?

A ocupação imobiliária, apontava A Tribuna em 2005, começou nos anos 50, com a construção do cassino do Ilha Porchat Clube e algumas mansões a pontuar suas verdes matas. E, no ponto mais alto, abriga o “Copan” praiano, informa a Veja São Paulo.

Mas o nome de Niemeyer não está ligado apenas pelo par de edifícios: o arquiteto é autor do Memorial local e do marco proposto aos 500 anos de descobrimento do Brasil – o Mirante.

É bom exercício, para moradores e visitantes, caminhar ou pedalar pelas alamedas sombreadas até lá (é possível ir de carro, também). Como prêmio, uma ampla vista de Santos e São Vicente, como na foto do Mapio.

Tão logo a contenção viral novamente permitir, o passeio pela Ilha Porchat ficará completo, com os tradicionais bailes do Clube e as refeições nos seus restaurantes. Com direito a café na casa de queridos moradores amigos.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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