Logo mais às 9 horas estaremos na RBA Litoral para conversar sobre a autonomia do Banco Central, recém-aprovada pelo Congresso Nacional.
O tema é controverso: de um lado, Marcos Verlaine crê no domínio completo da economia nacional pelo sistema financeiro; Marcos Lisboa, a seu turno, acha a nova autonomia ainda modesta.
Segundo o próprio Banco Central do Brasil, as principais características do projeto enviado a sanção são:
- Define a estabilidade de preços como objetivo fundamental do BC. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental, a instituição também terá por objetivos zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego;
- Determina mandatos fixos e não coincidentes de 4 anos para os diretores e para o presidente. Esses mandatos se sobrepõem apenas parcialmente ao mandato presidencial;
- Estabelece que a exoneração de diretores e presidente da instituição só se dará em casos justificados, e com aprovação, por maioria absoluta, do Senado Federal;
- Mantém os poderes legítimos do corpo político para sabatinar os diretores e o presidente e definir as metas mais específicas para a política monetária;
- Define o BC como autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério; e
- Garante a transparência e a prestação de contas, já que o presidente do BC deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública, no primeiro e no segundo semestres de cada ano, relatório de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no semestre anterior.
Vamos conversar sobre tudo isso com Pascoal Vaz e, na sequência, o tema será reforma administrativa, com a presença de Fabiano dos Santos, servidor do Judiciário.
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