Fernando Nogueira da Costa provê súmulas sobre o Síntese dos Indicadores Sociais – uma análise das condições de vida da população brasileira, estudo divulgado pelo IBGE mês passado, sobre a realidade de 2019. Aqui, a melhor das notícias: estamos vivendo cada vez mais no Brasil. Ultraliberais enxergam o fato como fonte de problemas, que as relações econômicas de hoje não se mostram capazes de resolver. Daí as crescentes sobretaxas previdenciárias, inclusive sobre quem já se aposentou.
A mim, apontam-se mais 13 a 14 anos, meta que pretendo dobrar e dobrar, pois como diz o poeta, “ninguém quer a morte, só saúde e sorte”. E um Estado social que proveja a todos não só comida, mas também diversão e arte.
Nogueira também disseca os capítulos sobre educação e trabalho, mostrando discrepâncias entre segmentos sociais que minam a igualdade de oportunidades que o Brasil pode oferecer a seus filhos.


Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Isso representa um aumento de três meses em relação a 2018 (76,3 anos). A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos.
A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era de 11,9 para cada mil nascimentos, ficando abaixo da taxa de 2018 (12,4). Essa caiu 91,9% desde 1940, quando chegava a 146,6 óbitos por mil nascimentos.
A mortalidade na infância (crianças menores de 5 anos) também declinou, de 14,4 por mil em 2018 para 14,0 por mil em 2019. Das crianças que vieram a falecer antes de completar os 5 anos de idade, 85,6% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,4% de vir a falecer entre 1 e 4 anos…
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