A depressão econômica e a queda de presidentes

Enquanto vão-se fechando as urnas do primeiro turno das eleições municipais, que indicam forte rejeição ao Presidente da República, não custa lembrar que “forte queda do PIB”, ora atenuada pelo Congresso Nacional e sua majoração do auxílio emergencial que se queria de R$ 200,00, estimulou, em passado recente, a queda precoce de dois ex-presidentes.

Tanto Collor quanto Dilma tiveram seu caso jurídico mas, de comum, sob o primeiro a economia retraiu 4,5% em um ano e, no segundo caso, 24 meses nos trouxeram um encolhimento da ordem de 7%.

Bem, hoje temos a pandemia, que por ignorância, incompetência ou maldade atingiu no Brasil um morticínio várias vezes maior que em outros rincões da Terra. Mas soma-se ao quadro atual o crescente isolamento comercial e político do Brasil no mundo, fruto, como a depressão econômica e a amplitude da difusão da doença, também da ignorância, incompetência e maldade combinadas do cada vez menor setor encastelado no Planalto.

“O Índice de Atividade Econômica do Banco Central – IBC-Br, divulgado nesta sexta-feira (13), considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um crescimento de 9,47% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior.

Segundo o BC, na comparação com agosto, a economia cresceu 1,29%, mas não retornou ao nível de atividade anterior ao patamar de fevereiro, antes da pandemia do novo coronavírus. No acumulado do ano, até setembro, o indicador registrou queda de 4,93%. Em 12 meses até setembro de 2020, houve queda de 3,32%, ambos sem ajuste sazonal. (Hora do Povo, +238 palavras)

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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