Ontem havíamos relatado o debate que o Candeeiro Expresso, do Sinal, realizou sobre a liberação de R$ 1,2 trilhão ao sistema financeiro. Lá, economistas explicaram a ineficácia da medida quanto aos fins que se propunha e mestres e doutores em Direito enfatizaram a questão política envolvida: trata-se de escolhas que privilegiam certos atores sociais, diferenciando que ganha com a injeção de liquidez de quem se beneficiou do auxílio emergencial a que o governo central tanto resistiu.
Nesta avaliação de José Luis Oreiro sobre a contribuição de Lara Resende, é a vez dos economistas retratarem o viés político da ação pública, desta vez enfocando o teto de gastos.
É também correlata a percepção de Fernando Nogueira da Costa sobre o tema.
Lara Resende cita como exemplo a aprovação do presidente Jair Bolsonaro, que atingiu 37% segundo a última pesquisa Datafolha, o mais alto nível em sua gestão. “O governo Bolsonaro está no auge do seu ponto de apoio desde a posse porque o gasto emergencial de R$ 600 teve efeito extraordinário”, afirma o economista.
– Foto: Silvia Zamboni/Valor
Embora o teto…
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