As milhões de famílias que regrediram socialmente este ano indicam que não é bom o caminho subdesenvolvimentista trilhado, como analisa Fernando Nogueira da Costa, titular de Economia da Unicamp.
Assusta imaginar o que teria ocorrido, então, se o auxílio emergencial tivesse sido de somente três parcelas mensais de R$ 200,00…
Sobre alternativas, além da obra do professor, sugerimos a leitura de Aprender com Celso Furtado; Indústria do Brasil; e Resgatar a Nação e o Papel do Estado na Economia.
Bruno Villas Bôas (Valor, 03/08/20200 informa: com os impactos da pandemia de covid-19 sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho do país, 3,8 milhões de famílias devem retroceder na pirâmide social e passar a integrar as classes sociais D/E neste ano, mostram estimativas realizadas pela consultoria Tendências.
Dessa forma, a base da pirâmide social passará a abarcar um total de 41 milhões de famílias ao fim do ano, o equivalente a 56% dos domicílios brasileiros, a maior proporção desde 2009 (60%). No ano passado, 51% das famílias brasileiras estavam nas classes D/E, o correspondente a 37,2 milhões de lares.
Quem mais vai perder é a classe C, a chamada “nova classe média”. O estudo mostra: a classe C deve encolher em 1,8 milhão de famílias, para 20,9 milhões. As classes A e B também devem ficar menores, em 260 mil e 672 mil famílias…
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