Em 1945 e 1974, respectivamente, italianos e portugueses encerravam o triste período nazi-fascista a que foram submetidos até então.
De armas e flores na mão, os combatentes escreveram a história da liberdade em um 25 de abril: o Dia da Libertação italiano e a Revolução dos Cravos em terra lusa. Data de glória e jubilo para toda a Humanidade.
A véspera, no entanto, nos fez lembrar de um triste episódio da cidade de Santos: chegava ao porto o
A véspera, no entanto, nos fez lembrar de um triste episódio da cidade de Santos: atracava em 1964 o enferrujado Raul Soares, que serviu de prisão aos legalistas santistas sequestrados pela ditadura que se instalava no Brasil.
A história está bem contada por Lídia Maria de Melo em seu blogue e anualmente é rememorada, para que não se repita, pelo Comitê Popular de Santos por Memória, Verdade e Justiça, este ano em sua página do Facebook.
As autoridades civis e militares e o povo de Santos clamavam pela legalidade quando do rompimento constitucional de 31.3.1964. Um certo Julio Bierrenbach, almirante de patente, trouxe dos estaleiros cariocas o navio construído em 1900 e, despido de qualquer processo legal, encarcerou dezenas de brasileiros que então já não reconheciam a sessão parlamentar, hoje anulada, que declarou vacante a Presidência da República.
Dispensável, por ora, historiar a aglomeração presidencial de 24.4 último, relativa ao aparelhamento familiciar da Polícia Federal, como antes no COAF já havia sido feito. A verdade, como o azeite, sempre vem à tona.
P.S.: outra agressão à cidade de Santos pelos seus ocupantes armados foi a cassação do título de cidadão santista do Presidente João Goulart, repristinada por iniciativa do vereador Benedito Furtado. A comenda foi finalmente entregue à família em Sessão Solene no ano passado.
Iso Sendacz - Brasil 
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