A Auditora Fiscal da Receita Federal do Brasil tem dedicado sua vida de aposentada à hoje bastante conhecida Auditoria Cidadã da Dívida.

A inobservância nos últimos 30 anos de Estado do Artigo 26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias por sucessivas autoridades de Estado fez surgir a organização sem fins lucrativos em Brasília, que hoje conta com núcleos espalhados por todo o território nacional. O gráfico ao lado expressa ano a ano as despesas financeiras do Tesouro com o serviço da dívida, cuja origem não é de todo conhecida pelos brasileiros.
O esforço de Maria Lucia e seus companheiros de jornada, apoiado por quase uma centena de representações dos trabalhadores do serviço público e iniciativa privada, além de associações nacionais de representação social, não se limita ao estudo da dívida pública: as denúncias de outros desvios da gestão dos recursos do Tesouro também estão muito bem documentadas no portal da entidade.
Do trabalho realizado, destacamos dois temas atuais, que comentaremos na próxima semana:
A Nota Técnica nº 2/2020 expõe a armadilha constitucional favorável à aquisição de títulos podres pelo Banco Central. Como observamos em Banco Central e o coronavirus 50% da injeção de liquidez prometida contempla a compra de títulos privados pela autoridade monetária.
Antes, a Nota Técnica nº 1/2020 apresentava os argumentos cidadãos contrários à remuneração, com recursos públicos, da sobra de caixa dos bancos, embutida na PEC do Orçamento de Guerra da Câmara Federal.
Gostei, demonstra o valor do funcionalismo público e sua importância p a sociedade.
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