Apesar dele, os servidores públicos vão ajudar o Brasil a vencer a crise sanitária com o mínimo de perdas possível

Há toda uma linha de frente atuando diretamente no salvamento de vidas brasileiras diante da virulenta pandemia. Quem rompe o isolamento social vê nas ruas profissionais de saúde, vacinando idosos nas calçadas, policiais e guardas, distribuidores de alimentos e muitos outros trabalhadores que estão nas ruas para que os demais fiquem em casa.

Considerável parcela deles é formada de abnegados servidores públicos, que assumem riscos pessoais para garantir o máximo de cuidados na sociedade a que servem.

No entanto, nem todos os que se empenham em sua missão legal têm a mesma visibilidade do pelotão de vanguarda: são os servidores das carreiras exclusivas de Estado, que estão em campo ou conectados pela rede mundial assegurando as melhores condições possíveis que suas prerrogativas legais permitem diante da crise.

Cuidam para que os estabelecimentos abertos ofereçam as melhores condições de trabalho para os funcionários e os fregueses; facilitam a produção dos respiradores mecânicos e outros produtos necessários ao tratamento dos doentes; e repatriam, na medida da possibilidade da pandemia mundial, muitos brasileiros que se encontram longe de suas famílias e da terra onde canta o sabiá, para ficar em alguns poucos exemplos de serviços que só o Estado nacional pode prover aos cidadãos.

Pouca gente se vê nas sedes do Banco Central, uma das muitas autarquias com responsabilidade pública. As pessoas seguem trabalhando desde as suas casas, em obediência às determinação das autoridades do país. Mas nem por isso a defesa da estabilidade dos preços e da solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional foram paralisadas!

Cada operação bancária feita em casa, com o uso de um computador pessoal ou celular, ajuda no isolamento social e na contenção do Coronavírus. A modernidade e segurança do sistema de pagamentos brasileiro é uma das entregas que os servidores públicos oferecem à sociedade. O dinheiro circula, os bancos estão abastecidos para emprestarem aos clientes.

Que efeitos teria a redução da jornada de trabalho desse conjunto de mais de 100 mil servidores em atividade pelo desenvolvimento do Brasil? Fácil notar que muito menos poderia ser oferecido, funções essenciais ao bom funcionamento do Estado nacional sofreriam prejuízos e, com eles, quem sofrerá mais é a população mais carente do país.

Siga as orientações dos médicos e fique em casa. E cobre dos servidores de Estado a excelência de resultados que em todos os momentos puderam oferecer. Agora, mais que nunca, o que importa é salvar vidas. Quanto mais ajuda, melhor.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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