Manchetes do dia – 16.3.2025

Vermelho – Editorial: esse processo é uma questão de primeira grandeza para a democracia. Tem manifestação convocada na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A bandeira aparente do ato é a anistia para os criminosos que invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes da República em 8 de janeiro de 2023, mas, na verdade, se presta a buscar uma espécie de anistia antecipada ao conjunto dos elementos que integraram “o núcleo crucial da organização criminosa” que investiu contra a democracia, com Bolsonaro à cabeça.

Hora do Povo – Em momento no qual o país está sufocado pela burguesia rentista, sobretudo estrangeira, no qual, durante o ano passado, transferiu aos cofres desses usurários nada menos que R$ 1 trilhão em dinheiro público, em recursos da população – que vegeta no pauperismo mais abjeto – o desenvolvimento nacional adquire uma proeminência ainda maior que naqueles dias em que fez o país arrancar da pantanosa estagnação oligárquica, anterior a 1930.

Hora do Povo – Vivemos a época histórica do imperialismo, sistema que Lenin caracterizou como a fase final do capitalismo e a antessala do socialismo. Segundo o revolucionário russo, este é o estágio onde o capital financeiro, resultado da fusão dos monopólios industriais e bancários, passou a controlar o conjunto da economia, impondo a ela um alto grau de parasitismo e estagnação. Até hoje esse sistema se desenvolve, no essencial, no sentido apontado originalmente por Lenin.

Outras Palavras – Dowbor: nossas atividades econômicas diárias geralmente são bem simples. A farmácia, as lojas, o supermercado, o ônibus, levar as crianças para a escola e assim por diante. Mas olhar para cima é o mais necessário, se quisermos entender por que os preços sobem, por que há tanto plástico e por que as prateleiras dos supermercados estão cheias de comida ultraprocessada.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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