Vermelho – Para Varela, a festa é “uma lupa dos conflitos sociais”, onde a sociedade expõe desigualdades através de sátiras, fantasias e música. Paiva reforça: “O Carnaval é um desbravador de costumes. Ele antecipa disputas que depois chegam às instituições”. Com milhões de foliões nas ruas em 2025, a celebração mantém seu papel de “suspensão do tempo cotidiano” e plataforma de reinvindicações, como observa Varela: “Fazemos festa não porque a vida é fácil, mas porque é difícil”.
Hora do Povo – Não é algo fácil atingir esse posto em uma literatura onde existem artistas como Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, para ficarmos nos prosadores. Sobretudo, considerando que Machado, mulato (ou, se o leitor quiser, negro), escreveu e publicou suas obras principalmente em um Brasil escravagista, onde a própria superestrutura política e jurídica — o império — tinha como fundamento a escravidão. Mas, exatamente nessa situação de Machado no século XIX e princípios do século XX, está um dos grandes problemas — melhor seria dizer, uma das grandes injustiças — em relação ao que produziu.
Sputnik – De mais de 65 milhões de anos, os raros fósseis de dinossauros que já caminharam pelo nosso planeta dão pistas sobre como esses seres extraordinários viviam e se comportavam. Mas como isso é possível? Na medida em que a ciência avança, novos métodos de pesquisa surgem e nos ajudam a montar este quebra-cabeças. Os paleontólogos têm trabalhado há muito tempo para entender os dinossauros, inicialmente focando em aspectos gerais como se eram herbívoros ou carnívoros.
Outras Palavras – Melinda Cooper sustenta que o Estado de bem-estar social não se esgotou por motivos econômicos. Foi jogado ao mar e corroído, quando as elites ocidentais julgaram que conquistas como Educação e Saúde igualitárias haviam tornado os trabalhadores indisciplináveis. Os capitalistas temiam, em especial, a semente revolucionária lançada por movimentos como o de maio de 1968.



