A paulistana Sociedade de Engenheiros e Arquitetos Municipais (SEAM) reuniu seis profissionais para conversar sobre carreiras de Estado para ambas as especialidades. O objetivo último da iniciativa, explicou o Eng. D’Amaro, é atender ao interesse do Brasil.
A classificação da Engenharia, Arquitetura e Agronomia como atividade típica de Estado já foi objeto de projeto de lei na Câmara paulsitana e no Senado da República, abarcando profissionais das áreas pública, privada e dos Conselhos fiscalizadores.

Desde os seus princípios fundamentais, a Constituição federal é rica em comandos que demandam o saber técnico, para que os administradores da coisa pública possam cumprir as suas obrigações de “construir uma sociedade justa, com serviços para todos, e garantir o desenvolvimento nacional”, lembrou o Eng. Gilberto Campos.
O Eng. Luiz Felipe Proost e o Arq. Victor Chinaglia foram complementares nas suas colocações. A tecnologia serve tanto à defesa do Estado como à soberania da Nação. O Eng. Hideraldo, da Associação Brasileira de Associações de Engenheiros, fundada em 1935, pugnou por um plano de carreira pública para engenheiros e arquitetos, a exemplo dos que existem para médicos, que atuam no SUS, e advogados, integrantes da defensoria pública, para citar um dos serviços de cada profissão.
Distinguindo funções de Estado e de governo, o Eng. Senno, mediador do encontro, ressaltou o poder das empresas derivado da tecnologia, para arrematar: “a engenharia e a arquitetura são profissões de interesse social”.
Veja também à página 78 da Revista do Instituto de Engenharia crônica de Proost sobre a Engenharia e o Interesse de Estado.



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