Manchetes do dia – 2.8.2023

Banco Central tem de reduzir taxa de juros hoje

O bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, está a cada dia mais isolado e não conseguirá conter a forte pressão social pela redução da Selic, a taxa básica de juros, cujo patamar deve ser redefinido e reduzido pelo Comitê de Política Monetária do banco (Copom). Até o Fundo Monetário Internacional criticou a política dos juros altos, que deprime as atividades produtivas, reduzindo a renda e o emprego, e serve exclusivamente para encher as burras de banqueiros e rentistas.

Gastos públicos do governo com juros da dívida somam R$ 638 bi em 12 meses

“Com inflação declinante, de 3,1%, com uma taxa Selic de 13,75%, o juro real é de 10%. A cada ponto percentual da Selic, R$ 28 bilhões de serviço da dívida. Não é crível. Não é razoável”, criticou o vice-presidente Geraldo Alckmin. Em doze meses, o pagamento de juros somou R$ 638,1 bilhões (6,18% do PIB). No mesmo período do ano passado foram pagos R$ 588,6 bilhões.

Lula esculhamba com o complexo de vira-lata dos emburrados “que não gostam do Brasil”

O presidente Lula afirmou no seu programa Conversa com o Presidente que “tem gente que não gosta do Brasil, que não dá valor às coisas feitas no nosso país”. “O Brasil é extraordinário em todos os sentidos. Só nós que não valorizamos”, destacou o presidente. Temos que mudar esse “mau humor” que foi trazido por essa gente emburrada, do governo passado, que “fez os brasileiros brigarem entre si”, defendeu Lula. “Não entendo porque essa gente emburrada e de cara feia não gosta das coisas do Brasil. Precisamos voltar a dizer bom dia! Abrir um sorriso dentro de elevador, na rua, para o vizinho, voltar a ser um povo feliz”, apontou.

Cinema nacional sofre com ocupação desenfreada das salas por mega-produções

Os últimos anos trouxeram mudanças profundas para o cinema nacional. A avalanche do streaming, a pandemia e as dificuldades impostas pelo governo de Jair Bolsonaro à cultura — entre elas, a falta de renovação da cota de tela — criaram obstáculos aos títulos brasileiros. O resultado é que houve redução no número de ingressos vendidos para filmes daqui e, em geral, eles são exibidos em horários de menor público e em dias úteis, quando a entrada é mais barata, reduzindo a arrecadação.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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