
Logo após a Anistia ampla, geral e irrestrita de 1979, que marcava o fim do período mais truculento da ditadura existente no Brasil, vinha ao prelo a Tribuna da Luta Operária, editado pelo PCdoB, que retomava “a divulgação mais pública de suas análises e propostas e lançar um jornal legal, direcionado para os proletários e que chegasse também a outros setores sociais”, como historiou Carlos Pompe na página do partido.
O jornal, contemporâneo da Hora do Povo, teve em Rogério Lustosa seu responsável, e funcionou até a redemocratização do Brasil. Segundo Pompe, a Tribuna Operária…

Auxiliou no desafio de organizar a vanguarda revolucionária na luta pela reconquista da democracia, sendo atuante em todas as aspirações que o país vivenciou no período, como o avanço do sindicalismo, a reconstrução da União Nacional dos Estudantes e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, a batalha pelas eleições diretas e pela Assembleia Constituinte livre e soberana e em defesa da arte e cultura progressistas.
Foram 362 edições, dezenas delas – inclusive as três que ilustram esta matéria – digitalizadas na seção de Imprensa Proletária do Arquivo Marxista na Internet.

A Tribuna Operária, fiel às orientações do PCdoB, semeou liberdade, democracia, soberania, socialismo. Sem perder a ternura, jamais!
