O ligeiro ganho no superávit do comércio exterior brasileiro deveu-se principalmente ao aumento quantitativo das exportações em relação às compras do país (+5,5% x +2,6%), já que o movimento de preços foi adverso mais ou menos na mesma proporção (+13,6% x +23,4%).
A dependência externa tem levado a pagar cada vez com mais produtos aquilo que é comprado lá fora.


O balanço comercial registrou superávit de US$ 4,78 bilhões em dezembro e fechou 2022 com saldo de US$ 62,31 bilhões, alta de 1,5% contra 2021 e recorde da série histórica. A corrente de comércio, soma de exportações e importações, alcançou US$ 607,704 bilhões em 2022, com alta de 21,5% contra 2021 e também recorde.
Os indicadores são robustos e mostram importante contribuição do balanço para o setor externo. Os resultados de 2022, porém, contaram com papel importante da alta de preços, que deve ajudar menos em 2023. Os dados de comércio foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic).
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