A se considerar que o auxílio emergencial foi cortado à quarta parte – metade das pessoas com metade do valor -, em plena pandemia mal cuidada, coisa boa não se espera de um governo que privilegia a dependência rentista.
Mais que olhar as estatísticas, o crescimento da miséria no Brasil pode ser aferido ao caminhar pelas ruas das grandes cidades do país.
Imprescindível para as pessoas suportarem o destempero, mais além é preciso prover educação e emprego para todos, coisa que não parece ser intenção do governo, a jugar pelas recentes declarações ministeriais.Leia mais sobre economia e finanças.
Programa social criado no governo Lula deverá ser substituído pelo Auxílio Brasil, mas benefício ainda não tem valor nem recursos definidos
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José Luis Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), destaca a necessidade de auxiliar aqueles que estão abaixo da linha da pobreza. “São pessoas que desempenham atividades não remuneradas ou com baixíssima remuneração e não têm perspectiva de sair dessa situação de pobreza. Isso nos leva à conclusão de que, em um país civilizado, é possível destinar uma parte dos recursos da sociedade para retirá-los da miséria absoluta”, pontua.
Nesse sentido, aponta o professor, o Brasil foi um pioneiro, ao colocar o foco dos benefícios naqueles que estavam em situação de miséria, possibilitando, através das contrapartidas — como a frequência escolar que as gerações seguintes tivessem mais oportunidades. Com os valores sendo revertidos em consumo pelas famílias, o aumento do Produto Interno Bruto…
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