
Com informações do Blogue do Renato e Hora do Povo
As múltiplas realizações chinesas, como a liderança global em produção por paridade do poder de compra, a erradicação da pobreza, o pouso em Marte e a comunicação quântica, não são obra do acaso, nem resultado de ação espontânea do Estado chinês.
O progresso tem sido alcançado sob a orientação do agora centenário Partido Comunista Chinês (PCCh), fundado por Mao Tsé Tung e seus companheiros em 1º de Julho de 1921.
Em 29.6 último a Fundação Maurício Grabois registrou o evento em conversa com os representantes asiáticos no Brasil, cuja cobertura pode ser conferida no blogue de seu presidente Renato Rabelo.
“A razão pela qual o Partido Comunista da China ganhou o apoio espontâneo de centenas de milhões de chineses reside no fato de que sempre serve ao povo de forma dedicada, exerce o poder em benefício do povo, sensibiliza-se com o povo e busca o bem-estar do povo”, reafirma a cônsul Yan Yuking.

Ela ainda destaca o engajamento da China em parcerias e iniciativas por todo o mundo pela paz, cooperação, transformar o sistema de governança global, condizente com seu papel como grande nação.
Quem conta a história do Partido, hoje com 91 milhões de membros e ocupando a posição de organização dirigente da grande potência chinesa é José Reinaldo de Carvalho. Ele explica que é o percurso de uma força política que adotou o marxismo-leninismo e o socialismo científico e revolucionário como pensamento guia e soube adaptar na sua ação os princípios dessas teorias às circunstâncias de cada época e às condições objetivas da sociedade chinesa.
O presidente chinês Xi Jimping afirma que “é necessário estudar e revisar a história do Partido, levar adiante sua valiosa experiência, ter em mente o curso de suas lutas, assumir a missão histórica e tirar força de sua história para seguir em frente”.
Segundo o geógrafo Elias Jabbour, estudioso da nação asiática, “A democracia socialista chinesa é uma democracia construída de “baixo para cima” com poderes cada vez mais concentrados no nível de base e onde os princípios de livre manifestação e opinião – diferentemente das democracias ocidentais – não são influenciados pelo poder econômico de alguns bilionários e milionários. Trata-se de uma “democracia não-liberal” sob comando do Partido Comunista da China (PCCh) em conjunto com outras forças vivas da sociedade chinesa, dentre os quais outros oito partidos políticos”.

Uma sociedade basicamente feudal há 80 anos, que em 1980 produzia menos que o Brasil e hoje supera o PIB percapita brasileiro, merece atenção para os seus fatores de sucesso, que muito podem nos ensinar sobre como avançar também à condição de nação desenvolvida em prazo relativamente curto.
O descendente de chineses e presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, Lucas Chen, resume:
Vencer a Pandemia, eliminar a pobreza, melhorar a economia do país e as condições de vida de seus cidadãos, distribuir vacina ao mundo, liderar os descobrimentos tecnológicos, a experiência deste povo no último ano é digna de uma fabulosa comemoração. Se este não foi o ano mais importante do primeiro centenário de vida do partido, está entre um dos mais dignos.