
Desde que ingressei no Banco Central do Brasil, admitido em 31.7.2006 após aprovação no concurso público iniciado um ano antes, duas foram as tarefas que espero ter desempenhado a contento: servir à sociedade, auxiliando o Brasil na conquista da estabilidade financeira; e perseguir a justa retribuição pecuniária à jornada laboral àqueles que ao Estado nacional dedicam a sua vida laboral.
Se a primeira ora resume-se ao contínuo empenho extra-BCB por um sistema financeiro cidadão, aposentado que sou desde há dois anos, a lide sindical segue ocupando os dias que me transcorrem pelo reconhecimento de um trabalho que a poucos ocupa, mas muito significa na vida de cada brasileiro.
O Servidor Público tem um único patrão – o cidadão – e executa sua lide unicamente sob o império da lei e no sentido do interesse público e nacional. Nas carreiras exclusivas de Estado, aquelas que o particular não pode desempenhar, normalmente lhe é exigida a dedicação exclusiva, podendo ser acumulada unicamente com uma posição no magistério.
Nos catorze anos em que sou dirigente do Sinal estive diretor encarregado do relacionamento sindical entre as carreiras públicas, da comunicação e presentemente à administração financeira, além de ter presidido, por dois anos, a seção paulista da entidade sindical.

Sem nunca ter deixado de cumprir todas as tarefas designadas pela autoridade monetária brasileira, apliquei tempo e energia para resistir sempre e avançar onde fosse possível em criar condições gerais de trabalho capazes de produzir um sistema financeiro cidadão, ao lado de uma moeda de bom poder de compra no bolso de todos os brasileiros.

Hoje renovam-se os Conselhos Regionais do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Sinal, e colocamo-nos novamente à disposição para nova jornada bienal de lutas. Somos mais de mil filiados em São Paulo os responsáveis por decidir o nosso rumo.
Se reconduzido ao lado de valorosos colegas, renovamos o compromisso com a categoria representada e, principalmente, com o Brasil, para juntos construirmos a Pátria livre que sempre sonhamos.


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