Se, por evidente, o principal auxílio às pessoas esperarem em casa sua vez na fila das vacinas deve vir do Tesouro Nacional, isso não quer dizer que os entes subnacionais não podem contribuir, não só nesse momento de crise sanitária, com a formação e a renda dos seus munícipes mais vulneráveis.
O exemplo maranhense é animador: entre qualificação, estudo e trabalho, o governo do estado nordestino separou R$ 500 milhões do orçamento local para ações do tipo. De 200 mil chips para estudantes acessarem as aulas remotas a R$ 600 para as famílias equiparem como quiserem as suas casas, passando por uma taxa de investimentos três vezes superior à média brasileira, Flávio Dino indicou que, mais que necessário, é possível colocar dinheiro na mão do povo, para superar estes tempos bárbaros.
Diante de um quadro em que as pessoas se defrontam ao mesmo tempo com a doença e a fome, o secretário baiano Davidson Magalhães afirmou que é preciso conter a pandemia para retomar a economia. E é possível aos Municípios ter sua própria política de emprego e renda, apoiando a sua gente a fazer o que sabe, pois economia são as pessoas, não a administração de capitais.
Em seminário sobre os desafios municipais destes primeiros tempos de nova gestão municipal, Davidson propôs:
(veja a apresentação completa do Secretário)
Sobre saúde e educação, saiba mais em Secretários falam dos desafios dos municípios frente à pandemia.
Obs: a destinação maranhense de verba para emprego e renda representa cerca de 2,5% do orçamento estadual
Iso Sendacz - Brasil 