Bolsonaro é useiro e vezeiro em reproduzir agressivas cenas dos nazistas alemães de outrora. Mais que um risco, há dele uma promessa de fazer algo parecido se as urnas lhe conferirem igual paradeiro que a Trump. Já havia inspirado um movimento, fracassado, para fechar o STF – de outra feita acompanhou indevidamente empresários em visita à Corte – e protagonizado, ao que se sabe, atos terroristas de baixa potência nos banheiros do quartel onde servia.
Como dizia Churchill, “a democracia é o pior forma de governo, com exceção de todas as demais”. E Ulisses Guimarães: “tenho ódio à ditadura. Ódio e nojo”.
Para lideranças e parlamentares do PCdoB, a invasão violenta do capitólio em Washington, que sedia o Congresso americano, é um alerta para o Brasil. Incentivados pelo ex-presidente Donald Trump, que não aceita a derrota, extremistas republicanos vandalizaram o prédio histórico, provocando a morte de uma mulher. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (ex-PSL), demonstrou em várias ocasiões seguir o roteiro de Trump e atacar as instituições brasileiras, desrespeitando o rito democrático.
A presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, comentou o episódio como a instauração de um caos social nos EUA. “Um país que é centro do capitalismo e se autoproclama a maior democracia do mundo vive tentativa de golpe. É um escândalo. E é também um alerta da necessidade de impedir a disseminação do germe do fascismo, da intolerância e do ódio”, analisou.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) observou que o episódio põe em questão…
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