No sentido contrário da encíclica papal, uma muita pequena fração dos viventes aproveita a fragilidade alheia para acumular mais riqueza. Há quem deles espere caridade, mas a forme e a morte parece sempre vencer a corrida.
A riqueza dos bilionários cresceu 27,5% entre o início de abril e o fim de julho deste ano, atingindo a marca de US$ 10,2 trilhões. Em plena pandemia do novo coronavírus, o valor ultrapassou o recorde anterior, registrado no final de 2017, quando estava em US$ 8,9 trilhões. O número de bilionários cresceu de 2.158, em 2017, para 2.189 este ano.
Os dados estão noBillionaires Report 2020, relatório da consultoria PwC e do banco suíço UBS. Com relação aos setores onde está aplicada a riqueza dos bilionários, os que mais cresceram nos meses de pandemia foram tecnologia (41,3%), materiais (29,7%) e consumo e varejo (26,4%).
O relatório destaca ainda que os bilionários acreditam que a pandemia vai durar mais do que inicialmente esperado. Por isso, estão revendo suas estratégias de negócios. Devido à volatilidade extraordinária dos mercados, os sócios da PwC também esperam que seus clientes bilionários revejam…
Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal.
Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.
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