Endividamento Público não preocupa os EUA: “Quando alguma coisa não pode se manter para sempre, ela acaba”

Talvez a “Lei de Stern” não se aplique ao endividamento público, já que longe de ser o desejo do capital financeiro de acabar com ele, mais parece que quer “conte-lo” em níveis crescentes, mas administráveis.
Isso porque deseja – e precisa, para sobreviver – colher os ovos de ouro sem matar a galinha, para que esta no ano seguinte lhe siga fornecendo a proteína monetária.

Entre outros “alimentos”, estão a redução dos serviços públicos, dos direitos trabalhistas e das aposentadorias, em países como o Brasil.

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A dívida do governo dos EUA vai superar o tamanho da economia do país no próximo ano fiscal. Trata-se de uma marca não atingida desde a Segunda Guerra Mundial, uma consequência da colossal resposta fiscal à pandemia.

O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) americano disse ontem que a dívida pública federal deverá atingir ou ultrapassar 100% do PIB dos EUA no ano fiscal a se iniciar em 1o de outubro. Isso colocará os EUA ao lado de poucos países cujo endividamento supera suas economias, como Japão, Itália e Grécia.

No atual ano fiscal, terminando em 30 de setembro, a relação dívida/PIB deverá atingir 98%, também a maior desde a Segunda Guerra.

A explosão na dívida pública não está, até agora, afligindo os investidores nem tolhendo a capacidade dos EUA de tomar mais empréstimos. Os investidores absorveram grande quantidade de títulos do Tesouro americano, atraídos por…

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Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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