
A criação de memes e hashtags para ampla reprodução por uma massa que não presta atenção no que está fazendo faz revelar o lado “wesen” das pessoas – para quem não assistiu à série televisa Grimm, os wesen são humanos que se transformam em feras irracionais quando não controlam provocações aos seus piores sentimentos.
Sobre os atestados de óbito, sempre é melhor não ter seu nome impresso em nenhum do que ele estar mais ou menos corretamente preenchido. É como na historinha em que três homens conversam sobre como gostariam de ser lembrados nos respectivos velórios: dois esperavam elogios à bondade e ao compromisso com o próximo, mas o terceiro declarou que esperava do palestrante algo como “olhe, ele está se mexendo”.
Se algo como “Deus vai te pegar” já é uma blasfêmia sem fim, o que dizer de “acabou a falsificação dos atestados”!

A realidade é que a curva infecciosa e mortal cresce e não há como reparar a vida precocemente encerrada nem confortar os cada vez mais brasileiros que choram por seus entes queridos.
Os dados do Seade apontam mais de 37 mil mortos no Brasil, dos quais quase dez mil no Estado de São Paulo, um dos mais graves do mundo.