Leituras de domingo – 28.12.2025

Hora do Povo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu a data natalícia para fazer um pronunciamento à nação, quando fez um balanço das ações do governo ao longo do ano e apontou os desafios para 2026. “E quando os fogos brilharem no céu, na noite do dia 31, estará encerrado um ano histórico no Brasil. Um ano difícil, com muitos desafios, mas um ano em que todos que torceram ou jogaram contra o Brasil acabaram perdendo. Um ano em que o povo brasileiro sai como o grande vencedor”, enfatizou o presidente.

Vermelho –  As eleições de 2026 não serão apenas mais uma batalha do calendário eleitoral. Terão uma dimensão tático-estratégica decisiva, para o presente e o futuro imediato do país, com impactos nos rumos da América Latina. Será uma batalha aberta contra o pacto firmado entre o imperialismo estadunidense e a extrema-direita entreguista e setores a ela atrelados.O país está diante de caminhos antagônicos: avançar na direção do desenvolvimento soberano ou regredir sob um programa neoliberal, neocolonial e ditatorial.

Engenharia pela Democracia – Nos contaram que privatizar tudo nos tornaria um país rico e desenvolvido. Três décadas depois, a renda per capita do Brasil até cresceu — cerca de 40% em termos reais —, mas esse avanço é modesto quando comparado a países que usaram o Estado como instrumento ativo de desenvolvimento produtivo. E o que é pior: perdemos a capacidade de coordenar estrategicamente nosso desenvolvimento produtivo.

Outras Palavras – No ano em que se fecha o primeiro quarto do século XXI, o que resta da democracia liberal? O sonho iluminista, segundo o qual as sociedades deveriam ser capazes de enxergar a si mesmas, e potentes para construir o futuro coletivo, nunca pareceu tão distante. O capitalismo está em crise, mas em seus estertores destroçou as alavancas que poderiam impulsionar mudanças.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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