Setores que cobram redução de gastos deixam de pagar meio trilhão de impostos por ano

A lista divulgada pela Receita Federal tem ao menos 30 mil empresas com R$ 50 mil ou mais de incentivos fiscais, prática governamental que sempre demanda revisão pelo Poder Executivo em exercício, no sentido de promover as atividades que coadunam com o programa escolhido nas urnas.

Acontece que a política monetária em curso aponta destino diverso do desenvolvimento para eventual corte de incentivos.

A arrecadação tem crescido, os juros também, enxugando liquidez no caixa do Tesouro e concentrando renda fora da produção. Não incentivar setores que interessam ao Brasil só fará assanhar ainda mais a autoridade monetária em transferir essa “sobra” de caixa para os rentistas de plantão.

Rentistas que recebem o incentivo fiscal da isenção de imposto sobre parte considerável de suas rendas, como mostra Luiz Müller em seu blogue.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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