A Engenharia pela Democracia e o 8 de Janeiro

A Engenharia pela Democracia é uma entidade nascida nas lutas pela contribuição possível da engenharia ao desenvolvimento nacional, combinada com a garantia do necessário respeito à vontade da maioria do Poder originário do Brasil.

A EngD opinou, em seu portal, sobre a Democracia Inabalada que hoje mobiiza o Brasil, prenhe de desejo pela reconstrução nacional. Eis a introdução ao tema:

Na história do Brasil, esta segunda-feira, 8 de janeiro, haverá de ficar como um grande dia de comemoração, resistência e luta pela democracia. Lembraremos o levante contra os Três Poderes da República, em Brasília – levante antidemocrático que ocorreu há um ano, no 8 de Janeiro de 2023. Esse movimento simbolizou uma clara mensagem de intimidação, contenção e limites da reconstrução nacional ao governo eleito e às forças democráticas por parte de setores das elites econômicas e dos militares.

A invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) se deu no primeiro domingo após a posse do novo governo, marcada por uma cerimônia que encantou pela ideia de união da diversidade do povo com a construção de sua soberania. A “festa da Selma”, em 8 de janeiro, financiada sobretudo com recursos do agronegócio, impactou pela violência pirotécnica e pela ousadia da turba.

Com o apoio da polícia do Distrito Federal, dos militares que apoiaram e protegeram os acampamentos golpistas, de membros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e da guarda palaciana, formou-se um caldo de clara rebelião contra a democracia e os resultados das urnas – um ato, enfim, contra o Brasil democrático.

Tudo isto tinha sido estimulado durante e após o processo eleitoral de 2022 pelos candidatos situacionistas Jair Bolsonaro e Braga Netto, em aliança com militares que não admitiam a vitória histórica da chapa Lula/Alckmin. A ampla frente representada pela Coligação Brasil da Esperança derrotou a extrema-direita, apesar de todas as artimanhas e do descalabro no uso eleitoral sem precedentes de R$ 300 bilhões do erário. (+597 palavras, Engenharia pela Democracia)

A EngD conclui estabelecendo:

Unir o povo brasileiro em torno da democracia significa poder alcançar neste ano conquistas de vida, trabalho e cidadania, nas comunidades e nas famílias. Em sua recente “Carta ao Presidente Lula”, a EngD destacou cinco bandeiras estratégicas de lutas que precisam se converter em conquistas do gênero, como o Programa Mais Engenharia.

A engenharia nacional, a ciência e a tecnologia terão muito a contribuir na solução de problemas e na melhoria da qualidade de vida da população.

Para arrematar com o chamamento:

“Golpistas não passaram no 8 de Janeiro – e, com nossa luta, não passarão.”

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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