
Marcos Verlaine, na Hora do Povo
Renan, ao ler o relatório final, explicou à CPI, que imputação de crime de homicídio foi substituída por acusações de crimes contra a humanidade, “qualificação” da denúncia.
O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), confirmou, ao ler uma síntese do relatório final, as mudanças de última hora envolvendo a sugestão de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro. Houve concessão de vistas coletivas ao texto, que vai ser votado na próxima terça-feira (26).
O relatório indicou, como foi amplamente divulgado com antecedência, que o presidente da República foi acusado pela CPI de ter cometido crimes contra a humanidade nos casos do colapso do oxigênio em Manaus, nas investigações envolvendo a operadora Prevent Senior e nas apurações de crimes contra povos indígenas, detalhou Renan na manhã e início da tarde desta quarta-feira ao ler o texto que vai ser submetido à comissão.
Além dos nove crimes atribuídos a Jair Bolsonaro, a lista inclui ministros, ex-ministros, filhos do presidente, deputados, médicos e duas empresas.
São estes os crimes imputados:
1) epidemia com resultado morte; 2) infração de medida sanitária preventiva; 3) charlatanismo; 4) incitação ao crime; 5) falsificação de documento particular; 6) emprego irregular de verbas públicas; 7) prevaricação; 8) crimes contra a humanidade; e 9) crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo). (+1166 palavras, Hora do Povo)
A matéria de Verlaine ainda traz o procedimento ulterior à CPI, no caso de aprovação do relatório, e apresenta medidas de pensão aos filhos de vítimas da Covid-19.
Veja na íntegra o relatório do Senador Renan Calheiros (MDB/AL).