15 de Agosto: independência da Índia

Bombaim, 2016 (wp)

Há 74 anos o líder do Congresso Nacional Indiano, Jawaharial Neruh, tornou-se Primeiro-ministro da Índia, pondo fim a longo período colonial britânico e iniciando a unificação de um país populoso e pobre, hoje a terceira maior economia por paridade de poder de compra.

A figura mais lembrada da libertação, no entanto, foi o Mahatma Gandhi, advogado formado na corte adepto da desobediência civil não violenta.

Sobre o “profeta da paz”, Gessica Borges relata no e-Biografia dez fatos que marcaram a sua vida. Um dos mais relevantes para a independência hindu certamente foi a exemplar Marcha do Sal.

Gandhi e Nerhu

Segundo o Deutsche Welle, “no dia 12 de março de 1930, Mahatma Gandhi e vários discípulos iniciaram a marcha em protesto ao domínio inglês na Índia”. Prossegue o periódico alemão:

“Na caminhada [de quase 400 quilômetros], que durou 25 dias em direção ao litoral, Gandhi e seus seguidores paravam de cidade em cidade para descansar. Em cada lugar, conseguiam mais simpatizantes.

Naquela época, os indianos eram obrigados a comprar produtos industrializados da Inglaterra, sendo proibidos inclusive de extrair o sal no próprio país. O apóstolo da não violência queria acabar com o monopólio que o Império Britânico havia imposto sobre o sal, símbolo do colonialismo para os indianos.”

Mais de 50 mil foram presos por um punhado de sal, inclusive Gandhi. O exército da paz formado por seu filho era derrubado a cassetadas e pontapés pelos invasores, sem esboçar resistência.

17 anos depois a Índia abria passo para produzir seu próprio sal. Ainda dividida entre muçulmanos e hinduístas, o esforço do Mahatma dirigiu-se para unificar o país. Um intolerante de então o assassinou meses depois da independência, mas não conseguiu cessar a sua obra e o apagar o seu legado.

17 anos depois a Índia abria passo para produzir seu próprio sal. Ainda dividida entre muçulmanos e hinduístas, o esforço do Mahatma dirigiu-se para unificar o país. Um intolerante de então o assassinou meses depois da independência, mas não conseguiu cessar a sua obra nem apagar o seu legado.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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