Mais importante do que nomes, para superar as mazelas que afligem o Brasil faz-se necessário um projeto de Nação. Ou uma agenda, para emprestar a expressão de Aldo Rebelo na entrevista que concedeu ao Canal Livre da Band. Na ocasião, o prato principal da conversa foi O quinto movimento – propostas para uma construção inacabada.
Aldo presidiu a UNE e a Câmara dos Deputados e foi ministro nas pastas da Coordenação Política e Relações Institucionais; Defesa; Ciência, Tecnologia e Inovação; e Esportes. Conhecedor da história e da realidade brasileiras, condensou em livro suas ideias, tendo a democracia como eixo, para o combate às desigualdades e a retomada do desenvolvimento nacional.
Partindo da premissa de o mercado não poder resolver todos os problemas do Brasil, tendo papel complementar ao estatal, Rebelo entende que não se pode avançar o país com base nas agendas econômica da Faria Lima, social do Banco Mundial e ambiental da embaixada da Noruega.
Tomando a China como exemplo de país que mais reduziu as desigualdades e caminha para ser a maior economia do mundo, ao Estado nacional cabe o investimento em pesquisa e tecnologia, infraestrutura e exploração dos imensos potenciais minerais do Brasil. Aldo também lembrou a expectativa internacional que o país responda por 40% da alimentação global.
Com a legislação ambiental mais rigorosa do planeta, o ex-presidente referiu-se em quatro pontos à Amazônia: direito ao desenvolvimento, proteção aos indígenas, preservação do bioma e soberania.
Na entrevista, Aldo Rebelo tratou também do papel da mulher na construção do Brasil e temas atuais, como o fundo eleitoral e a CPI da pandemia.
O Br hj se encontra na situação da pessoa que vai à garagem de sua casa, entra no carro e não consegue se lembrar de onde queria ir. Mas o escopo do Projeto
Nação tem que ser em busca de Justiça Social (ou, do Resgate da Dívida Social)
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