
Ainda não era meia-noite do dia 8 no Brasil quando os Aliados, em 9 de Maio de 1945, liam pela voz do Marechal Zhukov a rendição total dos nazi-fascistas ante à Humanidade.
Marcamos o 75º aniversário com o artigo Vitória!
E neste que coincide com o Dia das Mães, trazemos do Café com História a saga das 73 brasileiras da FEB que, nos hospitais de campanha, sentaram a pua nas hordas inimigas do Brasil e da civilidade. Fiquem com a centenária Capitão Virgínia Portocarrero, pela pena de Cristiane D’Ávila:
“Eram quatro da manhã. Com o pai apreensivo e a mãe aos prantos, ela aguardava na porta de casa, no Rio de Janeiro, o jipe que a levaria para o front na Europa. Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero (1917-) tinha 27 anos e havia se voluntariado para compor o contingente de 67 jovens enfermeiras que ingressaram na Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Filha e sobrinha de generais, Virgínia cresceu em ambiente militar, entre familiares que participaram da Guerra do Paraguai. Sua trajetória como integrante do Exército na FEB é parte de um processo de mobilização política do Estado Novo de Getúlio Vargas.

Esse processo pensava a enfermagem brasileira como ação de saúde pública impulsionada pelo Estado e tinha como modelo os padrões praticados na Inglaterra e Estados Unidos.
Enfermeiras brasileiras na guerra
As enfermeiras (67 jovens) que se juntaram às tropas brasileiras da FEB e à Força Aérea Brasileira (seis do Grupo de Caça Aéreo da FAB) rumo à Itália serviram em quatro diferentes hospitais de campanha do exército norte-americano montados em Nápoles, Valdibura, Pisa, Pistoia e Livorno. Somavam 73 jovens, formadas nas escolas de enfermagem do Rio (Anna Nery, Alfredo Pinto (UniRio), Cruz Vermelha Brasileira) e de São Paulo (Escola de Enfermagem da USP). Tornaram-se as primeiras mulheres a ingressar no serviço ativo na história das Forças Armadas no país. (+886 palavras, Café com História)
Em homenagem às nossas heroínas e a todas as mães, compartilhamos o vídeo do Exército brasileiro comemorativo às mulheres da FEB!
Um comentário em “9 de Maio: esse V que simboliza a vitória…”