Definida a impossibilidade de reeleição para o comando do Poder Legislativo, nomes começam a se apresentar para a decisão congressual de fevereiro próximo. As casas têm mostrado certa independência do Poder Executivo, como delas se espera e mesmo convém, nestes tempos de negação da ciência e crescente isolamento internacional e degradação da indústria e empregos no Brasil. O que seria da nossa gente se o auxílio emergencial tivesse sido limitado a três parcelas de R$ 200,00, como queria o governo?
O deputado federal paulista Orlando Silva resume, na entrevista abaixo, o que é essencial para defender a vida e a democracia: “o nosso objetivo é impedir que o campo bolsonarista seja majoritário.”
A disputa pela mesa diretora da Câmara dos Deputados, marcada para 1º de fevereiro de 2021, mudou com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de vetar uma nova reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Agora, na opinião do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a esquerda “vai precisar fazer uma aliança com setores que se diferenciem dela” para impedir a vitória do candidato de Jair Bolsonaro.
“Há um entendimento na oposição de que não permitiremos a vitória do Bolsonaro”, diz Orlando em entrevista à revistaCartaCapital. “O pior dos mundos seria a Câmara ser anexada ao Planalto.” Para o deputado do PCdoB, caso a oposição se una ao bloco de Maia, o presidente não terá força para eleger Arthur Lira (PP-AL) ou qualquer candidato que apoie. Confira.
CartaCapital: A decisão do STF foi uma derrota do Maia?
Orlando Silva: Considero que deu a lógica, pois a única…
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Um comentário em “Orlando Silva: foco da esquerda na Câmara é derrotar o bolsonarismo”