A participação da estatal na formação do capital da JBS, empresa outrora dirigida pelos famosos irmãos Batista (Joesley e Wesley) implica em o Brasil arcar com prejuízos de dois tipos, segundo o artigo: a perda de valor da empresa em razão de suposto esvaziamento da mesma pela atual administração; e os resultados dos crimes confessos da dupla de acionistas ex-controladora do frigorífico e suas subsidiárias.
Lucro privado, prejuízo social.

À dura pena, empresários brasileiros sentem o significado de uma economia de mercado de capitais em lugar de uma economia de endividamento. O ex-banqueiro de negócios, centralizador de poder no ministério da Economia, destrói os bancos públicos sem colocar uma impessoalidade no trato da “coisa pública” no lugar. A conferir se não está, simplesmente, implementando o capitalismo de compadrio ou clientelista em favor de seus apoiadores de O Mercado.
A seguinte notícia é um registro dessa transição parida à fórceps.
Luiz Henrique Mendes (Valor, 21/10/2020) informa: a dez dias da assembleia extraordinária de acionistas a decidir se a JBS deve processar os irmãos Batista por prejuízos causados à empresa, devido aos crimes revelados na delação premiada, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subiu o tom contra a gigante das carnes. Dono de quase 22% das ações da empresa brasileira, o braço de participações do…
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