Santos inclusiva, solidária, saudável e segura

Reduzir desigualdades integrando todos os santistas

Do programa do Movimento 65

Todo santista é antes de tudo um cidadão. Não cabe descanso nem conforto à Administração municipal enquanto todos e cada um não tiverem condições dignas de vida pessoal e integrada à sua família e à comunidade. Ademais, são intoleráveis a violência doméstica, a exploração sexual e o trabalho infantil, entre outras práticas predatórias da dignidade humana.

Para isso, a par de educar e assegurar trabalho e construir moradias e equipamentos públicos de uso social, é também preciso adotar medidas emergenciais para que a ninguém falte um teto para dormir, refeições diárias e assistência pública na reconstrução de uma vida saudável, produtiva e segura, sem dependência de benemerência privada.

A principal identidade do santista, do paulista, do brasileiro, do ser humano, enfim, é cultural. Os cidadãos cooperam entre si porque têm algo em comum, objetivos comuns, uma vida solidária. Assim, andam juntas a cultura, o esporte, o lazer e a inclusão social.

A diversificada produção cultural erudita e popular santista pública e privada merece destaque no orçamento e no cuidado municipais. Não só é preciso possibilitar a manifestação cultural em todas as suas formas, como também levá-las o ano todo a toda a cidade, possibilitando o acesso a ela a toda a população e aos turistas que visitam Santos.

O mesmo acontece com os necessários esporte e lazer: na orla, nas praças e na área continental faz-se imprescindível a participação do Poder municipal para que cada santista não só cuide da sua saúde física e mental como também interaja com a sua comunidade e visitantes de outros bairros e cidades.

Um calendário anual e redes públicas de cultura, de esporte e de lazer integrado com quem faz e com o potencial turístico dessas atividades organizam as Redes e espaços públicos e privados apropriados para esses fins.

O incentivo à criação e revigoramento de cooperativas culturais e clubes esportivos pode fomentar a criação de vagas esportivas gratuitas e apresentações culturais públicas, na praia, nas praças, nos equipamentos públicos e inclusive nas escolas, na formação dos jovens e aberta à comunidade nos fins de semana. Tudo com segurança pública e acessibilidade.

Sendo a vida o bem mais precioso, o esforço público central precisa ser em prevenir-lhe a doença e o óbito prematuro. A atenção à saúde precisa ser universal aos moradores, trabalhadores e visitantes da cidade, cuidando de cada um onde estiver, com atenção básica, especializada e de alta complexidade para toda a população.

Cuidados especiais devem ser tomados na prevenção e tratamento de doenças ocupacionais, populações vulneráveis e diante de surtos e epidemias que maltratem os santistas. Medidas educativas desde a infância até a mais provecta idade também podem ajudar a manter as pessoas com saúde.

É objetivo de cada santista é se sentir seguro, não só quanto ao bem estar pessoal presente e futuro, como também em relação às pessoas que o cercam. É claro que o constante avançar do desenvolvimento humano dá mais tranquilidade a cada um, mas até que o melhor da humanidade esteja disponível a todos é preciso atitude pública repressiva às práticas antissociais deste ou daquele elemento.

O Coliseu

É preciso que as forças policiais e demais equipes de segurança pública e privada, pela ordem, previnam, dissuadam e reprimam as ações vedadas em lei. Assegurem a boa convivência de todos os santistas no seu lar e nos espaços públicos, quando sozinhos ou em atividade coletiva. A identificação inteligente das situações de risco e a abordagem firme, mas respeitosa, de indivíduos suspeitos precisam estar combinadas com formação e remuneração constantemente adequadas às funções exercidas. As forças policiais municipal, estadual e federal precisam agir de forma integrada pelo bem de todos e o setor privado de segurança, além de obedecer às normas públicas, precisa contribuir com o Estado, inclusive pecuniariamente, para a formação do Fundo santista de Segurança Pública.

Pauê treinando em Santos

Seremos Uma só Santos quando todos e cada um tivermos igual oportunidade de desenhar o futuro da cidade!

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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