
A profusão de ilustrações envolvendo o lançamento da nova cédula de R$ 200,00 merece comentários neste Vamos falar sobre o Brasil?, nessa véspera do 118º aniversário da Independência.
A primeira sensação é, evidentemente, a de inflação.
Cada vez que uma nova e mais valiosa cédula é acrescida à coleção existente, é porque os preços em geral estão mais altos.
Dirão outros que é uma questão de economia … de espaço e de esforço.
Certos candidatos ao sistema prisional poderiam alugar apartamentos menores para armazenar o fruto dos seus desvios e mesmo figuras como a da ilustração ao lado fariam metade do esforço físico em movimentos com dinheiro em espécie.


Fica então uma pergunta: se os atrasos para o saque do auxílio-emergencial era atribuídos à falta de cédulas para todos, por que o calendário não foi revisto, agora que só a metade das notas é necessária para pagar os R$ 600,00?
E por que não usar três cédulas novinhas na prorrogação até o fim da pandemia, em vez das surradas três notas de cem a que se quer reduzir a ajuda a quem precisa?