Se material o crescimento do emprego em 2022, inclusive com carteira assinada, ainda são 10 milhões os brasileiros sem ocupação laboral, indicando que a produção poderia ser dez porcento maior, sem considerar os ganhos de produtividade advindos do domínio da fontes de energia e da moderna técnica de produção. A participação da força de trabalho ainda está aquém de 2019, distante do pleno emprego que se espera no país. Destaque negativo para a queda da renda média do trabalhador, pouco superior a dois salários mínimos, inclusive em números absolutos.
Sigamos a análise do professor Fernando Nogueira da Costa, que traz também, em outro artigo, números e avaliações das contas nacionais.

Desemprego menor esconde cenário de ocupação mais fraca _ Brasil _ Valor Econômico (01/03/23)
O ano de 2022 marcou uma surpreendente recuperação do mercado de trabalho. Após o forte baque sofrido durante a pandemia, a economia brasileira gerou vagas formais e informais em ritmo que surpreendeu todos os analistas, levando a taxa de desemprego média no ano a cair ao menor nível desde 2015. Ainda assim, o movimento continuou a perder força na margem, em mais um indício de que 2023 será um ano difícil.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país foi de 9,3% na média de 2022, ante 13,2% em 2021. Este é o menor nível desde 2015, quando ela caiu a 8,6%.
No quarto trimestre, a taxa de desemprego caiu a 7,9%, contra 8,7% do…
Ver o post original 592 mais palavras
Um comentário em “Queda da Taxa de Desemprego em 2022”