Segundo o Dieese, o salário-mínimo deveria ser cerca de dez vezes maior que o bolsa-família – hoje é pouco mais que o dobro. Os trabalhos forçados análogos à escravidão traziam que tipo de incentivo para o povo gaúcho plantar e colher?

Em Nota a o Centro da Industria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves afirma “Há uma larga parcela da população com plenas condições produtivas e que, mesmo assim, encontra-se inativa, sobrevivendo através de um sistema assistencialista que nada tem de salutar para a sociedade.” Esta é a conclusão da Nota.
Não há margem para dúvidas. Os empresários dizem que boa parte da população da região, do Rio Grande e do Brasil não quer trabalhar por que ganha R$ 600,00 de Bolsa Família. E note-se, é família, não individuo.
Mas que salário pagam estas empresas, que sentem a concorrência do Bolsa Família a lhe tirar trabalhadores, a ponto de usarem isto pra tentar justificar inclusive trabalho escravo?
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Um comentário em “Em Nota, Empresários “explicam” trabalho escravo na colheita da Uva: parte do povo gaúcho “não quer trabalhar””