
Marina Ferreira e Cláudia Meirelles, no Metrópolis
A amelia – ausência dos membros – afeta uma a cada 100 mil crianças. Mas no balé é ainda mais rara. Uma inspiradora história de Minas Gerais é contada em texto e vídeo.
O que é preciso para voar? Asas, força de vontade ou apenas tirar os pés do chão. Quem impressiona ao flutuar no ar em meio a passos de balé é a jovem Vitória Bueno, mais conhecida como Vih. Atualmente com 16 anos, ela nasceu sem os braços, mas a falta dos membros superiores nunca a impediu de fazer movimentos e saltos precisos do estilo de dança. Se a coreografia pede um plié, jeté ou balloné, a bailarina irá encantar ao reproduzi-los com leveza, harmonia e um sorriso no rosto.
“Na dança, somos uma família bailarinística. A minha escola sempre me apoiou e, por meio dela, concretizei vários sonhos. Na academia, aprendi a trabalhar em equipe, cumprir com as minhas responsabilidades e ter determinação para dar sempre o meu melhor. Outra lição é que muitas vezes precisamos improvisar. Se cair, levanta e segura no carão”, destaca Vitória Bueno aos risos. (+738 palavras, Metrópolis)
Incrível? Assista a reportagem do Domingo Espetacular (TV Record) e confira ao vivo: