Chacina de Unaí: “crime contra o Estado brasileiro”

Do Apito Brasil

“A chaga da impunidade”. Este foi o título de ato político promovido pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) nesta quinta-feira, 28 de janeiro.

A atividade virtual, que contou com a presença de lideranças de quase vinte entidades da sociedade civil e de familiares dos servidores vitimados, rememorou o evento conhecido como Chacina de Unaí, quando, em 28 de janeiro de 2004, três auditores-fiscais do trabalho e um funcionário do Ministério do Trabalho foram assassinados durante uma ação de fiscalização de uma denúncia de trabalho escravo na zona rural da cidade mineira. Desde então, o clamor é um só: justiça! Passados 17 anos do crime, os mandantes e intermediários seguem em liberdade.

“Eles foram mortos apenas porque, como todo servidor público, como todo trabalhador, queriam desempenhar as suas atribuições da melhor forma possível”, destacou o presidente do Sinal, Paulo Lino, em sua participação. Para ele, o atentado contra um agente público no cumprimento de suas responsabilidades legais representa um “crime contra o Estado Brasileiro”. (+148 palavras, Apito Brasil)

Nelson José da Silva, João Batista Soares Lages, Erastótenes de Almeida Gonçalves e Aílton Pereira de Oliveira foram mortos enquanto realizavam fiscalização em Unaí (MG) (Fotos: Sinait)

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, conselheiro da Casa do Povo, EngD, CNTU e Aguaviva, membro da direção estadual paulista do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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