
Dedicado a elucidar a natureza dos conflitos entre o interesse público e o privado, Liandro Souza Santos trouxe em seu blogue o debate sobre a violência contra a mulher, tema que ganhou destaque nos últimos dias pelo aniversário da Lei “Maria da Penha”.
Saudando a prevenção ao conflito violento de gênero como um avanço da civilidade, ele conclui:
O conflito em si pode ser potencialmente transformativo, ou seja, oferece aos indivíduos a oportunidade de desenvolver e integrar suas capacidades de força individual e empatia pelos outros.
A sociedade contemporânea deve ter em mente que antes da criminalização de um gênero, vem o seu fracasso em ensinar desde a mais tenra idade que num diálogo não há a tentativa de fazer prevalecer um ponto de vista particular, mas a de ampliar a compreensão de todos os envolvidos. Como fazer isso sendo constantemente impelido a ser competitivo e quando a violência é presente na vida desde a mais tenra idade?
Observe-se que o ideograma chinês para a palavra “crise” é a combinação de risco e oportunidade.

3 comentários em “Conflitos: mais diálogo, nenhuma violência”