Manchetes do dia – 18.1.2024

Preços dos aluguéis residenciais novos disparam bem acima da inflação: 16,16%

Hora do Povo - O preço médio dos novos contratos de aluguéis atingiu R$ 42,53 por metro quadrado em dezembro. Isso significa que o aluguel médio de um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, R$ 2.126,50 – quase R$ 300 a mais do que no ano anterior. A atual política de juros altos é um dos motivos apontados por especialistas pela alta nos preços dos alugués: inibem as famílias de adquirirem imóveis próprios por conta dos financiamentos mais caros e acaba aumentando a demanda por imóveis de aluguel, num cenário de inadimplência das famílias de menor renda em níveis ainda elevados e a renda em tímida recuperação.

Taxa de investimento em baixa em 2023 impede retomada da economia

Hora do Povo - A taxa de investimento no Brasil, que mede o quanto as empresas estão investindo em bens de capital para ampliar a produção, ou a relação entre os investimentos (Força Bruta de Capital Fixo e o PIB), deverá fechar o ano de 2023 em torno de 16% a 17%. Desde 2013, quando a taxa de investimento atingiu a máxima de 21,52%, o país assiste a uma insuficiência sistemática de investimentos por parte do Estado e da iniciativa privada, chegando, atualmente, aos 16,60% do PIB. A queda nos investimentos é apontada por economistas e empresários como um grave problema na economia brasileira.

Custo “nem-nem”: Brasil perde com jovens que não estudam nem trabalham

Vermelho – O Brasil tem cerca de 4,7 milhões de jovens de 18 a 24 anos que nem estudam nem trabalham. Um novo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tentou estimar o custo dessa geração “nem-nem” para a economia brasileira. De acordo com o levantamento, se esses jovens estivessem empregados, o PIB (Produto Interno Bruto) teria um incremento de R$ 46,3 bilhões em 2022. Segundo Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, o cálculo se baseia num salário R$ 1.919,81 – o equivalente à média salarial das contratações realizadas em novembro daquele ano.

Fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo dobrou desde 2020

AEPET – A fortuna dos cinco homens mais ricos do mundo mais que dobrou desde 2020, passando de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões, a uma taxa de US$ 14 milhões por hora. No mesmo período, no entanto, quase 5 bilhões de pessoas ficaram mais pobres. O levantamento é do novo relatório Desigualdade S.A., lançado hoje pela Oxfam. O relatório revela que, se a tendência atual for mantida, o mundo terá o primeiro trilionário em uma década, enquanto o fim da pobreza poderá levar mais de 200 anos para chegar.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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