Manchetes do dia – 8.1.2024

Ato “Democracia Inabalada” celebra resistência um ano após ataques golpistas

Vermelho – Em paralelo ao evento “Democracia Inabalada” em Brasília, também estão previstas manifestações regionais que visam marcar o aniversário dos ataques às instituições democráticas. Sob o lema “8 de Janeiro: o Brasil se une em defesa da democracia”, movimentos sociais, sindicais e populares, como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, organizam os atos que tem como objetivo demonstrar a união de diferentes setores da sociedade em prol da democracia e destacar a superação dos desafios enfrentados no passado.

É preciso processar e prender os peixes graúdos da tentativa de golpe do 8 de janeiro

Viomundo – Se olharmos para as experiências de troca violenta de poder no Brasil e na vizinhança, logo salta aos olhos que golpe de verdade não se improvisa. É jogo de cachorro grande e não de baderneiros. No Brasil de 1964, no Chile de 1973, na Argentina de 1976 e na Venezuela de 2002, grupos sociais muito semelhantes, com variações locais, se articularam para emparedar sociedades, tomar o poder, mudar regimes e reprimir descontentes. Esses setores eram sempre as forças armadas, a embaixada dos EUA, o grande capital, a cúpula da Igreja católica e a mídia corporativa.

Ídolo do futebol brasileiro, único tetracampeão mundial, Zagallo morre aos 92 anos

Hora do Povo - Mario Jorge Lobo Zagallo, mundialmente conhecido por seu sobrenome, esteve presente em quatro dos cinco títulos mundiais da Seleção Brasileira. Levantou a taça como jogador em 1958 e 1962, como técnico em 1970, e em 1994 como coordenador técnico, totalizando quatro prêmios máximos na carreira. Ele ainda esteve no comando da Seleção em 1974 (quarto lugar) e 1998 (vice-campeão), além de ter sido novamente coordenador em 2006. A vitoriosa carreira rendeu a Zagallo a mais alta honraria da Fifa: o prêmio de Ordem de Mérito da entidade, concedido em 1992. O brasileiro, aliás, tornou-se o primeiro esportista da história a receber a condecoração.

Ataque ao Capitólio: 3 anos depois, divisões persistem e Trump desafia acusações

Vermelho - O mundo assistiu horrorizado as cenas do dia 6 de janeiro de 2021, quando manifestantes pró-Trump, em um ato sem precedentes, destruíram a área de proteção e saquearam o Capitólio dos Estados Unidos em um esforço único para impedir a certificação da eleição de Joe Biden. A investigação criminal, considerada a maior da história do Departamento de Justiça dos EUA, ainda está em andamento. Até dezembro, cerca de 1.240 pessoas haviam sido presas em conexão com o ataque, com acusações que variam de invasão a conspiração sediciosa, resultando em aproximadamente 170 condenações em julgamento, enquanto apenas duas absolvições foram registradas.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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