
Ainda nos tempos escolares era estimada em nove vezes a capacidade atômica de destruir completamente o planeta Terra, tudo o que é vivo e mais o que foi construído por nós sobre ele. Se alguém visse qualquer utilidade na aniquilação do mundo, ainda assim oito de nove partes seriam de todo inúteis.
Mas o poder persuasivo derivado da propriedade dos armamentos não basta à indústria da guerra. É preciso desovar os estoques e gerar novas encomendas. Há no mundo 30 conflitos ativos, a eclosão mais recente, que já custou milhares de vidas, está em curso em território palestino.
Para Miguel Manso, “não importa para a indústria da guerra dos EUA se quem vai morrer são civis palestinos ou israelitas”; “as bombas de USD 1 milhão [são despejadas] de aviões de USD 100 milhões, que voam a USD 40 mil por hora, para matar pessoas que vivem com USD 1 por dia”. Esta é a guerra.
Provocadores do governo israelense e do Hamas têm abreviado vidas a esse serviço. Cortar o fornecimento de água, destruir hospitais e atacar e arrestar civis indiscriminadamente não condiz com a Humanidade que se espera dos sapiens.

Não ajuda a acalmar os ânimos declarações de ministros de Israel que Gaza precisa receber bombas, não ajuda humanitária. O que urge é a constituição do Estado Palestino nos territórios delimitados pela partilha de 1947, como bom vizinho de Israel e mútua cooperação pelo desenvolvimento de ambas as nações.
Um primeiro passo para que todas as crianças estudem na mesma classe e briquem juntas na rua. Em paz.


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