Não tem muitos dias que a InfoMoney destacou que bilionários acumularam ainda mais riqueza no período recente – com decréscimo da participação de brasileiros na lista dos mais mais -, apontando que a crise, que vem desde 2008 pelo menos, só faz concentrar renda. Então, a divisão que restou é a da pobreza, como bem demonstra Fernando Nogueira da Costa, professor titular da Unicamp.
Em sua análise sobre o PNADC 2019, o economista traz uma correlação de mais de 30 vezes entre a renda dos 1% mais ricos em relação aos 105 milhões de brasileiros mais pobres.
Em 2019, havia 209,5 milhões de pessoas residentes no País, ante 197,7 milhões em 2012. Do total de pessoas residentes no Brasil em 2019, 131,2 milhões (62,6%) possuíam algum tipo de rendimento.
Em 2019, o contingente de pessoas com rendimento de trabalhos correspondia a 44,1% da população residente (92,5 milhões). Por sua vez, 25,1% dos residentes (52,7 milhões) possuíam algum rendimento proveniente de outras fontes em 2019.
O Brasil tinha 17,2 milhões domicílios com moradores sem renda do trabalho, o que correspondia a 23,5% dos lares brasileiros. Os números são recordes da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Naquele ano, correspondia a 18,2% dos domicílios.
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