Apagão cibernético global e o investimento soberano em tecnologia da informação

Com informações da CNN Brasil e Miguel Manso

A interrupção global dos sistemas de tecnologia registrada em todo o mundo foi resultado de um problema com a empresa de segurança cibernética CrowdStrike.

Fundada em 2011, a CrowdStrike vende o Falcon para grandes corporações e clientes governamentais, incluindo grandes bancos globais, empresas de saúde e energia, de acordo com a empresa.

O software de segurança cibernética da CrowdStrike — usado por diversas empresas da Fortune 500, o índice das maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York — detecta e bloqueia ameaças de hackers. Como outros produtos de segurança cibernética, o software requer acesso profundo ao sistema operacional de um computador para verificar essas ameaças. Nesse caso, os computadores que executam o Microsoft Windows parecem estar travando devido à maneira incorreta como uma atualização de código de software emitida pela CrowdStrike interage com o sistema Windows.

Estas são algumas das informações que a CNN Brasil trouxe sobre o apagão cibernético global da última semana, que gerou, nas redes sociais, o seguinte comentário do engenheiro Miguel Manso.

A SOBERANIA DIGITAL EM QUESTÃO

Quem paga o prejuízo por um dia de perda de faturamento mundial dessas empresas? Bancos, Aeroportos, Hospitais, plataformas de ecommerce, indústrias, pela escolha de um sistema operacional vulnerável da Microsoft e que exige potentes firewalls etc..? Não foi ataque externo segundo o CEO … Foi BUG mesmo? De quem? Incompatibilidade entre o sistema da Microsoft e da Crowdstrike? Que responsabilidade …hein?

O compartilhamento nas “nuvens da Microsoft” barateia custo de quem não entende o valor da soberania e dos sistemas estratégicos para o funcionamento de uma empresa.

Como dizia o Edson Fregni nos seus tempos de presidente da ABICOMP… “é nessa hora, quando o sistema de computação entra em pane e paralisa uma empresa automatizada que se pode entender o que vale investir em TI e em computação.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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