Manchetes do dia – 7.11.2023

Empresa privada mantém 500 mil sem luz três dias após temporal em SP

Após as fortes chuvas da última sexta (3), a empresa de energia privada de São Paulo, a Enel, segue sem fornecer eletricidade para cerca de 500 mil imóveis da Grande São Paulo mais de 72 horas após o temporal que atingiu diversas cidades do estado. No final de semana, o número de cidadãos que ficaram desassistidos pela companhia passou de 2 milhões. As pessoas tiveram prejuízos como o armazenamento de alimentos ou a falta de comunicação com familiares e amigos, devido as descargas nas baterias dos celulares. Há registro de pessoas que perderam medicamentos vitais, como insulina. Em outros casos, idosos precisaram subir mais de 10 andares de escada devido ao apagão. Os problemas também atingiram os donos de comércios, como restaurantes, farmácias e mercados.

Apagão em SP: Enel desmontou serviços de urgência ao cortar 36% dos funcionários desde 2019

Desde 2019, a concessionária privada Enel já cortou 36% dos funcionários da ex-estatal de distribuição de energia de São Paulo,  enquanto o volume de clientes atendidos pela distribuidora cresceu 7% na região metropolitana. Após adquirir a antiga Eletropaulo, em 2018, a companhia italiana atuou para o enxugamento no quadro de funcionários da empresa. Em 2019, eram 23.835 funcionários, destes, 17.367 eram terceirizados e 6.468 próprios da empresa. No terceiro trimestre deste ano, a distribuidora contava com apenas 15.366 empregados, sendo 3.863 próprios e 11.503 terceirizados

Audiência pública sobre privatização da Sabesp é suspensa pela Justiça

Inicialmente marcada para esta segunda-feira (6), no auditório Juscelino Kubitschek, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a audiência foi cancelada pelo juiz Raphael Augusto Cunha ao atender o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A escolha da data foi feita de maneira apressada e impediu a ampla publicidade sobre o debate. Ao que tudo indica, esta seria uma maneira de esvaziar uma audiência em que a participação popular é fundamental para questionar o projeto privatista proposto pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Cid dá detalhes do funcionamento da máquina fascista de mentiras e difamações

O ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid, detalhou e contou, em seu acordo de colaboração premiada, como funcionava o “gabinete do ódio” do governo Jair Bolsonaro. O bando era chefiado por Carlos Bolsonaro e composto por outros assessores, como Filipe Martins, Allan dos Santos e Luciano Hang.

Publicado por Iso Sendacz

Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal. Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.

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