
A série ítalo-franco-britânica de 16 capítulos conta histórias de Florença e seus vizinhos feudais, inclusive o reino papal, da península italiana do século 15. A trama principal gira em torno dos Medici, uma família de banqueiros da republicana cidade das artes.
Segundo o portal UniversoTV:
O poder dos Médici se consolidou com o tempo, mas um atentado contra a vida de Piero revela anos de má administração do banco, e seu filho mais velho, Lorenzo, é chamado para ocupar o lugar do pai antes do previsto. Apesar do longo relacionamento de Lorenzo com uma mulher casada, Lucrezia Donati, ele concorda em se casar com uma nobre de Roma, Clarice Orsini. Como novo chefe da família, ele também é responsável pelos destinos de seu irmão Giuliano e de sua irmã Bianca, enquanto sua amizade com Sandro Botticelli dá vida a algumas das maiores obras-primas do Renascimento. Seu sonho de Florença estar em paz e culturalmente viva é desafiado pelo contraste com o Papa e leva a cidade a um dos momentos mais sangrentos de sua história.
Merece destaque a conversa confessional entre Lorenzo, em seu leito de morte, e o padre da cidade, inimigo dos livros e da arte fomentados pela personagem principal: ambos têm a convicção do que se eternizará e o que será relegado ao pó. A história mostra o justiçamento popular do religioso poucos anos depois e a ascensão de dois Papas Médici ao topo da Igreja Católica Romana. O que de Botticelli, Michelângelo e Da Vinci não foi destruído pelo fogo permanece até hoje aos olhos do mundo.
A paz permitiu não só às artes como ao comércio o florescimento e alguma superação do estado medieval de coisas. Mas a unificação da Itália enquanto uma nação só sucedeu séculos mais tarde e demandou ainda muito uso do argumento da força. Essa já é uma outra história.

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