Minha entrada no Partido Comunista constitui um passo lógico em minha vida e em meu trabalho, um passo que lhes dá significado. Através do desenho e da cor tenho procurado um conhecimento mais profundo do mundo e dos homens, para que esse conhecimento sirva para nos libertar. Sempre expressei, à minha maneira, o que considerava mais verdadeiro, mais justo e melhor, e portanto mais bonito, mas durante a opressão e a insurreição percebi que isso não era suficiente, que eu tinha que lutar não só com meus pincéis , mas com todo o meu ser. Uma “inocência” peculiar havia anteriormente me impedido de compreendê-lo.
Tornei-me comunista porque o nosso Partido se esforça mais do que qualquer outro para conhecer e construir o mundo, tornando os homens pensadores mais claros, livres e felizes. Tornei-me comunista porque os comunistas são os mais corajosos da França, da União Soviética e da minha pátria:…
Engenheiro Mecânico pela EESC-USP, Especialista aposentado do Banco Central, diretor do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo e da Engenharia pela Democracia, conselheiro da Casa do Povo, Sinal, CNTU e Aguaviva, membro do Partido Comunista do Brasil. Foi presidente regional e diretor nacional do Sinal.
Nascido no Bom Retiro, São Paulo, mora em Santos.
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Um comentário em “Por que me tornei comunista, por Pablo Picasso”
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