O voo de galinha da popularidade presidencial talvez seja devido à combinação de dois fatores principais: uma boca fechada em que pouca mosca entra e besteira sai combinada com uma quase desonesta apropriação do trabalho alheio – de inaugurações até de obras prontas a ao auxílio emergencial, que ele propôs de R$ 200 e o Congresso triplicou, para sobrevivência da nossa gente.
Como conclui a matéria de hoje, “É como diz o adágio: o diabo por mais que se fantasie, sempre deixa uma ponta do rabo à mostra”.
As últimas pesquisas, a exemplo da realizada pelo Datafolha, atestam que subiu aprovação e caiu a rejeição do presidente Jair Bolsonaro. Isso quando o país cruzou trágica marca de cem mil mortos pela Covid-19 e atravessa forte recessão, com quebradeira de milhares de empresas e com taxa de desemprego beirando 14%.
Paradoxalmente, duas vitórias da oposição incidiram para fazer crescer o desempenho de Bolsonaro. Primeiro: o auxílio emergencial R$ 600,00 à população carente é fruto de uma decisão do Congresso Nacional. Bolsonaro demorou uma eternidade para responder à pressão social que reclamava essa providência e quando o fez foi com a irrisória proposta de Paulo Guedes de R$ 200,00.
Cerca de 60 milhões de pessoas foram beneficiadas, com impacto social relevante. Neste país de arraigada tradição presidencialista, grande parte dos que recebem o benefício é grata “ao presidente”, a quem credita a paternidade do auxílio.
Segundo: confrontado pela oposição e…
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