Ao parco crescimento do PIB brasileiro pode-se adicionar, de acordo com os dados coligidos por Fernando Nogueira da Costa, aspectos de concentração regional. Algo que dista do “desenvolvimento equilibrado” preconizado pela Constituição da República Federativa do Brasil.
Ainda a detalhar a distribuição de renda que, se já é díspare entre as regiões do país, nas manchas urbanas de maior PIB médio também não é adequadamente distribuída.
Destaque-se a informação que a região metropolitana de São Paulo, que produz 40% da riqueza nacional, tem forte componente industrial na sua composição econômica.
São números que indicam o quanto o Brasil pode crescer, se romper a dependência que trava o desenvolvimento das suas forças produtivas, aproveitando a criatividade e disposição ao trabalho de sua gente e distribuindo bem-estar em todo o país.
Em 2019, ¼ do PIB do país vinha de apenas oito municípios e o líder em participação era São Paulo (SP) responsável por 10,3% do PIB do país que, naquele ano, chegou a R$ 7,4 trilhões. Já o município com o maior PIB per capita foi Presidente Kennedy (ES), com R$ 464.883,49.
A densidade econômica do país era de R$ 870 mil por quilômetro quadrado (R$/km²). Osasco (SP) era o município com a maior densidade, gerando R$ 1,3 bilhão/km².
Entre 2018 e 2019, os municípios com maior ganho de participação no PIB do país foram São Paulo (SP), Maricá (RJ), Saquarema (RJ), Parauapebas (PA), Brasília (DF) e São José dos Pinhais (PR), cada um com acréscimo de 0,1 ponto percentual (p.p.).
A atividade econômica na Cidade-região de São Paulo, que reúne 92 municípios adjacentes com forte interação, gerava o equivalente a quase 1/4 do PIB do país e, ainda, 20,4%…
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